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Tipos de Análise Ergonômica: Entenda as Diferenças e Aplicações

A ergonomia tem um papel essencial na promoção da saúde, segurança e produtividade no ambiente de trabalho. Para aplicar melhorias de forma eficaz, é fundamental conhecer os tipos de análise ergonômica disponíveis e quando utilizar cada um. Neste artigo, explicamos os principais métodos de avaliação e como eles se aplicam na prática.


1. Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

A AET, desenvolvida no contexto da ergonomia francesa, é uma abordagem detalhada e qualitativa. Ela investiga a atividade real do trabalhador, considerando aspectos físicos, cognitivos e organizacionais.


Características:

  • Baseada em observação direta e entrevistas.

  • Foca na diferença entre o trabalho prescrito (teórico) e o trabalho real (executado).

  • Muito utilizada no Brasil, especialmente em conformidade com a NR-17.


Aplicações:

  • Prevenção de doenças ocupacionais.

  • Adequação de postos de trabalho.

  • Projetos de melhoria contínua.


2. Análise Ergonômica Quantitativa

Esse tipo de análise utiliza ferramentas objetivas e métodos numéricos para medir riscos ergonômicos.


Exemplos de ferramentas:

  • RULA (Rapid Upper Limb Assessment)

  • REBA (Rapid Entire Body Assessment)

  • OWAS (Ovako Working Posture Analysis System)


Aplicações:

  • Avaliação rápida de riscos biomecânicos.

  • Priorizar intervenções em postos críticos.

  • Comparar diferentes postos ou tarefas.


3. Análise Ergonômica Organizacional

Vai além do posto de trabalho individual e foca na estrutura da empresa como um todo, investigando cultura organizacional, processos de gestão, carga mental e fluxos de trabalho.


Aplicações:

  • Redesenho de processos organizacionais.

  • Gestão de mudanças.

  • Programas de qualidade de vida no trabalho (QVT).


4. Análise Ergonômica Cognitiva

Foca nos processos mentais do trabalhador, como atenção, memória, tomada de decisão e carga cognitiva.


Aplicações:

  • Projetos de interface homem-máquina.

  • Ambientes com alta demanda cognitiva (como controladores de tráfego aéreo, operadores de centrais de emergência).

  • Prevenção de erros humanos.


5. Análise Ergonômica Participativa

Essa abordagem envolve ativamente os trabalhadores na identificação de problemas e na busca por soluções, promovendo um ambiente mais colaborativo e eficaz.


Aplicações:

  • Projetos de ergonomia participativa.

  • Intervenções sustentáveis com envolvimento direto da equipe.

  • Promoção do engajamento e senso de pertencimento.


Conclusão

Cada tipo de análise ergonômica tem seu valor e aplicação específica. Em muitos casos, uma abordagem combinada traz os melhores resultados, permitindo um diagnóstico mais completo e intervenções mais eficazes. Avaliar corretamente o contexto e os objetivos da empresa é o primeiro passo para escolher o método mais adequado.



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