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Exercício como Terapia Preventiva e Complementar

Atualizado: 24 de jun.

Ao longo das últimas décadas, o exercício físico deixou de ser visto apenas como uma forma de melhorar a aparência ou manter o peso. Hoje, ele é reconhecido pela ciência como uma terapia eficaz e complementar no tratamento de diversas doenças crônicas e degenerativas.


Exercício e doenças crônicas: mais do que prevenção


Pesquisas clínicas demonstram que a prática regular de atividade física pode reduzir significativamente os sintomas, retardar a progressão e até melhorar o prognóstico de doenças como:


  • Câncer: Estudos indicam que o exercício ajuda a reduzir a fadiga, melhorar o humor e fortalecer o sistema imunológico de pacientes oncológicos. Também está associado à menor taxa de reincidência em alguns tipos de câncer, como o de mama e o de cólon.

  • Doença de Alzheimer: Programas de exercícios, especialmente aeróbicos, mostram melhora na função cognitiva, memória e atenção em pessoas com comprometimento leve e moderado. A atividade física também pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da demência.

  • Doenças autoimunes: Em condições como lúpus e artrite reumatoide, o exercício, quando adaptado e supervisionado, contribui para a melhora da mobilidade, redução da dor e menor rigidez nas articulações, além de benefícios no humor e na qualidade de vida.


Benefícios para idosos: mais saúde, menos hospitalizações


Entre os idosos, a atividade física é um verdadeiro remédio. De acordo com Pedersen e Saltin (2015), programas individualizados de exercícios reduzem significativamente o número de internações hospitalares e o uso de medicamentos em pessoas com mais de 60 anos. Os efeitos incluem:


  • Melhora do equilíbrio e prevenção de quedas

  • Fortalecimento muscular e ósseo

  • Estímulo à independência funcional

  • Redução do risco de depressão e isolamento social

Além disso, há uma associação direta entre estilo de vida ativo e maior longevidade, com mais anos vividos com qualidade.


Exercício prescrito: o papel dos profissionais de saúde

Cada vez mais médicos, fisioterapeutas e educadores físicos atuam juntos na prescrição de exercícios como parte do tratamento clínico. Isso exige avaliação individualizada, considerando o tipo de doença, o nível de condicionamento e as limitações do paciente. Exercício não é apenas movimentar o corpo — é aplicar ciência em movimento, com propósito e segurança.


Conclusão: O exercício físico vai além da estética. Ele é uma ferramenta poderosa na medicina moderna, promovendo não apenas a prevenção, mas também auxiliando no tratamento de doenças complexas. Para quem vive com uma condição de saúde crônica, movimentar-se com orientação é tão importante quanto o uso de medicamentos — e, muitas vezes, com menos efeitos colaterais.

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